Segundo o jornal dinheiro vivo: "Quando deShazo e o seu colega, o patologista Steven Bigler, dissecaram um par de “nuggets” (selecionados aleatoriamente e comprados a duas cadeias de fast-food diferentes), descobriram um aglomerado de vasos sanguíneos, gordura, cartilagem, tecido intestinal e outros elementos do frango. Quanto a carne propriamente dita, encontraram pouca, ou quase nenhuma.
O “nugget” do primeiro restaurante era composto por 50% de músculo, enquanto a outra metade era feita de gordura, vasos sanguíneos, nervos e tecido epitelial de cavidades das aves. De acordo com o The Atlantic, o balanço nutricional é de 56% de gordura, 25% de hidratos de carbono e 19% de proteína. No segundo restaurante, o “nugget” era composto por 40% de músculos esqueléticos. De resto, encontrou-se uma mistura de gordura, tecidos de órgãos e resíduos de ossos.
A conclusão do trabalho destes investigadores, publicado noAmerican Journal of Medicine, é clara: “os 'nuggets' de frango são constituídos, principalmente, por gordura e o nome que lhes dão é erróneo”. Isto porque “os componentes predominantes não são frango”. Pelo menos, considerando que o termo “frango” implica que haja carne (e não gordura e pele).
Do lado da indústria, o National Chicken Council (NCC) desvaloriza o trabalho dos investigadores e garante que “os 'nuggets' de frango são uma excelente fonte de proteína”, principalmente para crianças que sejam “picuinhas” com o que comem. “Este estudo avalia apenas dois 'nuggets' de um universo de biliões que são produzidos todos os anos”, afirma o vice presidente de ciência e tecnologia do NCC, Ashley Peterson, citado pelo The Atlantic".
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